Mais um feriado, bem no meio da semana, e é claro que todo mundo gosta, ainda mais porque o happy hour pode ficar um pouquinho maior... quem sabe, dura até de madrugada. Foi o que muita gente fez e algumas exageram na bebida.
Como já era esperado, muitos acidentes aconteceram na região, mas foi uma surpresa saber que o mais feio deles foi dentro de uma das principais avenidas, dentro da cidade, onde o limite máximo é 60 km/h. A chamada da notícia é a seguinte: "Colisão entre dois carros mata uma pessoa em Rio Preto".
Vou resumir a história rapidamente. Dois rapazes seguiam com uma Saveiro e no cruzamento com a avenida Bady Bassitt não respeitou o semáforo vermelho e atingiu no meio de um Gol que seguia pela avenida com quatro pessoas dentro. Os dois carros foram parar no muro de uma loja. O passageiro da Saveiro morreu, outras três pessoas estão internadas em estado grave. A polícia afirma que tem fortes indícios de que a mistura da bebida alcoólica e o volante tenha sido a causa do acidente.
Milhares de propagandas educativas e conselhos de professores e pais, não são suficientes para que as pessoas tomem consciência de que a direção e o álcool não combinam!! Digo "as pessoas", porque não são somente os jovens que caem na besteira de dirigir embriagados, muito pai/mãe de família anda fazendo isso por aí.
Campanhas apenas não funcionam mais. A educação dos motoristas tem que ser acompanhada de uma boa fiscalização dos órgãos competentes. Evitaria que muitos acidentes assim aconteçam. Ninguém teria a capacidade de pegar o carro bêbado se bem na porta do bar, da festinha, tiver uma fiscalização rígida, que pune de verdade, que condena como homicídio doloso quem dirige embriagado e mata. Tentativa de homicídio para quem for flagrado dirigindo embriagado. Quem bebe e dirige está tentando matar alguém e sabe disso.
Penso nessa família, que num dia como o de hoje, de finados, deveria estar no cemitério curando a dor de um parente que morreu faz tempo, mas ao contrário, está enterrando um filho, vítima de acidente na madrugada.
Por Karoline Porto